Quando existem problemas de ordem comportamental de um filho ou uma situação de deficiência na família, é sobre a mulher que recai. E as pessoas aceitam isto, consideram um assunto de mulheres.
É muito difícil mudar a mentalidade deles. Os homens sabem que têm de fazer. Deveriam ter iniciativa, em vez de termos de pedir e a seguir bater palmas. As mulheres acabam por ser um pouco subvalorizadas, porque, à partida, já é o papel delas, parece que não fazem mais do que a sua obrigação.
Se é certo que já vemos homens, jovens, que tomam conta dos filhos, ficam em casa com eles quando estão doentes e os levam à escola, com os idosos ainda não há partilha! É sempre a mulher!
Há uma tendência para as mulheres agirem como se não tivessem os mesmos direitos dos homens, colocando os seus interesses em segundo lugar. Muitas vezes, porque não têm sequer a consciência de que a situação pode ser mais igualitária entre homens e mulheres".
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